A
partir da consolidação dos chamados “Estados Territoriais
Modernos” no sec. XVIII, a Europa começa a vivenciar o surgimento
de uma nova ideia de Nação, que está fortemente ligado a
necessidade de fortalecer o Estado no campo representativo e
simbólico, criando um poderoso elo para unificar o indivíduos.
Dessa forma, com o território delimitado e o poder soberano, a
estrutura estatal cria uma atmosfera de união cultural da população,
assim gerando uma autoconsciência nacional, que influenciou
diretamente na racionalidade do Estado Moderno, formalizando seu
estabelecimento e sua função homogenizadora, sustentando a
soberania para a formação do Estado-Nação. O nacionalismo, após
a consolidação da ideia de nação, se torna extremante influente
nos países ocidentais até metade do sec. XX.
Nesse
contexto, o papel do Estado nesse início de século, está
intimamente ligado em mobilizar os “esforços nacionais” no
sentido de conquistar novos mercados, novas “áreas de influência”,
suscitando novamente a questão territorial e influência de poder
sobre outros territórios. O nacionalismo é considerado o motor que
favoreceu as 2 grandes guerras, devido o acirramento dos conflitos de
interesses entre as economias europeias, além do agravamento e
incentivo a perseguição contra as minorias étnicas. No período
pós guerras, surgiu então uma nova ordem mundial bipolar. Em
decorrência do forte nacionalismo novamente suscitado na Guerra
Fria, uma nova “desordem Mundial” começa a redefinir o mapa
politico Europeu, Estados Nacionais desaparecem e ressurgem
novamente, dando uma nova configuração às fronteiras e os
territórios dos países ocidentais. Unido a tudo isso, no final do
sec. XX, o Estado passa a ter o papel central para estabelecer uma
nova ordem dentro do seu território, redefinir suas politicas,
restabelecer uma nova cidadania e fortalecer sua cultura.
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