Vivemos em uma época de transformações, reformar o pesamento é peça fundamental, para que cada um tome conhecimento de sua identidade complexa e de sua identidade comum a todos os outros humanos.
Vemos
hoje uma séria fragmentação das disciplinas e da politica, em um
mundo, que hoje exige cada vez mais um pensamento complexo, que
integre as diferentes visões de cada indivíduo. É necessário uma
compreensão mutua dos lados opostos, é preciso que as divergências
que existem entre os grupos de pessoas sejam utilizadas para o bem
comum, que não haja somente conflitos mas que haja também
cooperação. Ensinar a compreensão deve partir do educador para os
alunos, que hoje está ausente no ensino. A incompreensão, que hoje
é um dos grandes males sociais, tem estado presente nos grandes
centros de ensinos de nosso país. Compreender o outro, requer uma
reforma do pensamento e a consciência da complexidade. Ensinar a
compreensão entre as pessoas, segundo Edgar Morin, é a condição e
garantia da solidariedade intelectual e moral da humanidade.
A
geografia é uma ciência complexa por natureza, estuda os fenômenos
da física terrestre, da biosfera e as implantações humanas,
segundo Edgar Morin, amplia-se em ciência da Terra dos Homens. Nesse
sentido, o geógrafo tem em sua ciência, uma poderosa ferramenta
para proporcionar uma compreensão mutua dos fenômenos físicos e
sociais. Assim, não podemos nos fechar em fronteiras disciplinares,
pois essas fronteiras vão isolar as disciplinas em relação umas as
outras e aos problemas que se sobrepõem às disciplinas,
enfraquecendo o geógrafo em sua formação e empobrecendo o
conhecimento acerca da complexidade do mundo em que vivemos.
Referências:
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro;
São Paulo: Cortez; 2005.
Nenhum comentário:
Postar um comentário